Este livro discute as críticas e autocríticas produzidas a uma dessas experiências, a do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE), a partir do golpe militar de 1964. No intuito de repensar a avaliação crítica feita ao CPC, analisamos esta produção à luz de seu próprio tempo, compreendendo, assim, a historicidade da ficção. Para tanto, verticalizamos em uma peça teatral, Brasil – Versão Brasileira (1962), de Oduvaldo Vianna Filho, observando as diversas referências cênicas que possibilitaram a este dramaturgo dar forma a temas como o imperialismo, a aliança do Partido Comunista Brasileiro (PCB) com a burguesia nacional, as contradições dentro do movimento operário e o tema da vanguarda revolucionária.