Trata-se de uma experimentação de escrita que produz ecos entre filosofias da diferença e a matemática (seu campo semântico e algumas de suas produções). Trata-se de roubos de ideias apresentadas por Foucault e Deleuze, na afirmação da diferença como aquilo que constitui um corpo. Trata-se de estudar a evanescência, ao afirmar a potência infinita de uma vida finita e a impossibilidade da permanência a partir do fluxo incessante do infinitamente pequeno. Afirmar a irredutibilidade do movimento a um ponto de chegada e a possibilidade da criação de um outro si ou um si sempre provisório é considerado um modo de inventar a vida. Produção de micromovimentos na estrutura que, atravessada por linhas que compõem instantaneidades, afirma que, se há uma constante, trata-se de um movimento, que é imanente a toda forma. Descontinuidade. Intensidade. Inconclusão. Diferença. A evanescência impossibilita fixar aquilo que corre, que pulsa, que transpassa, que se move, que vive.