Maristella Svampa nasceu na província de Río Negro, na Patagônia argentina, em 1961. Pesquisadora anfíbia, socióloga, ativista e escritora, estudou filosofia na Universidad Nacional de Córdoba, com passagens pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne e pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França, onde obteve o doutorado em sociologia. É pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet) da Argentina, com base no Centro de Documentación e Investigación de la Cultura de Izquierdas (CeDinCi). Ao longo da carreira, recebeu vários prêmios e reconhecimentos, como a Bolsa Guggenheim, em 2007; o Prêmio Kónex, em 2016; o Prêmio Nacional de Ensaio Sociológico, em 2018, atribuído pela Secretaria de Cultura da Argentina, pelo livro Debates latino-americanos: indianismos, desenvolvimento, dependência e populismo ; e o Prêmio Georg Forster, em 2023, concedido pela Fundação Humboldt, da Alemanha. Em 2022, assumiu a Cátedra Simón Bolívar da University of Cambridge, na Inglaterra. Suas pesquisas abordam a crise da sociologia, os movimentos sociais e a ação coletiva, assim como problemáticas relacionadas ao pensamento crítico e à teoria social latino-americana. Tem mais de vinte obras publicadas, entre ensaios, pesquisas e romances. Seus últimos livros são El colapso ecológico ya llegó : una brújula para salir del (mal)desarrollo (2020), em coautoria com Enrique Viale, e La transición energética en Argentina (2022), que co-organizou com Pablo Bertinat. É uma das articuladoras do Pacto Ecossocial e Intercultural do Sul.