Alberto Martins — Escritor e artista plástico. É autor, entre outras obras, dos livros de poemas Cais (2002) e Em trânsito (2010), da peça de teatro Uma noite em cinco atos (2009) e das novelas A história dos ossos (2005), segundo lugar no Prêmio Portugal Telecom de Literatura, e Lívia e o cemitério africano (2013), Prêmio APCA de Melhor Romance do Ano. Alex Cerveny — Artista visual, interessado sobretudo em desenho, gravura e pintura. Participou da 21a Bienal de São Paulo (1991). Ilustrou o livro Decameron (2013), de Giovanni Boccaccio, e participou da mostra Nous les Arbres (2019), na Fundação Cartier, Paris. Alexandre Nodari — Professor de literatura e filosofia da Universidade Federal do Paraná e fundador e coordenador do species — núcleo de antropologia especulativa. É bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Angela Leite — Artista plástica com carreira iniciada em 1968. Xilogravadora e desenhista, ministra oficinas de xilogravura em ateliê próprio. De sua vasta e longeva produção, constam as xilos Anta (1983), Jequitibá-rosa (2006) e Toninhas (2003) e as mostras Bichos refeitos (1992), Galeria Ars Artis, SP/ Galeria Cândido Mendes, RJ — Circuito Cultural da Eco 92; Brazilian fauna (1991), Art Gallery of the Brazilian American Institute, Washington DC, EUA; Trilha natural brasileira (2009), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo (USP)/ Universidade Federal de São Carlos; individuais dos dez vencedores anuais do Hintelmann Kunstpreis (2004), Museu da Coleção Zoológica de Munique, Alemanha; Do mar ao cerrado (2012), 2a Bienal Internacional de Gravura Livio Abramo, individual no Teatro Municipal de Araraquara. Antônio Paim (1895-1988) — Ilustrador, desenhista, ceramista, foi também professor de desenho e de história da arte. Ilustrou a obra As máscaras (1917), de Menotti del Picchia, entre obras de outros modernistas. Publicou ilustrações nas revistas Fon-Fon, Papel e Tinta, Ariel, Novíssima, entre muitas outras. Foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e da Escola de Belas Artes de São Paulo. Ariovaldo Vidal — Professor de teoria literária e literatura comparada da USP. Autor de Roteiro para um narrador (2000), Leniza & Elis (2002, em parceria) e Atando as pontas da vida (2020). Arnaldo Pedroso d'Horta (1914-73) — Jornalista, agente cultural e artista plástico. Publicou México: uma revolução insolúvel (1965) e Peru: da oligarquia econômica à militar (1971). A partir de 1963 atuou de forma decisiva no reerguimento do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. Em 1954 ganhou o Prêmio de Melhor Desenhista Nacional na Bienal de São Paulo e o Prêmio Incom na Bienal de Veneza. Carlos A. C. Lemos — Arquiteto e artista plástico. É professor titular da FAU-USP. Como artista plástico, recebeu o Prêmio Secretário de Estado da Cultura (1971) e o Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1972), participando da 6a, 8a e 9a Bienal de São Paulo; de salões de arte contemporânea e de várias exposições, individuais e coletivas. É autor de 27 livros, entre eles: Cozinhas, etc. (1976), Alvenaria burguesa (1989), Ramos de Azevedo e seu escritório (1993; Prêmio Jabuti/1994), Casa paulista (1999) e Da taipa ao concreto (2013). Celia Pedrosa — Professora de literatura brasileira e literatura comparada no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde coordena os grupos de pesquisa "Pensamento teórico-crítico sobre o contemporâneo" e "Poesia e contemporaneidade". Publicou os livros Antonio Candido: a palavra empenhada (1994) e Ensaios sobre poesia e contemporaneidade (2011), além de ter organizado várias coletâneas de textos críticos sobre poesia.