Cenografia brasileira: Notas de um cenógrafo (Edição bilíngue)

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Esta obra busca compilar um conteúdo e uma memória fundamentais para a compreensão da produção cenográfica brasileira atual. Composto por escritos e imagens resultantes de ampla pesquisa, o livro discorre sobre os seguintes tópicos: cenografia brasileira desde seus primórdios até os dias atuais; cenógrafos e experiências anteriores à década de 1940; cenografia analisada década a década de 1940 a 1990; cenografia de festivais; exposições e centros de estudos; a situação do profissional cenógrafo; cenógrafos mais representativos nacionalmente. Vencedor do Prêmio Jabuti 2014 na categoria Artes e Fotografia. Este ebook traz imagens que são melhor visualizadas em tablets. This work gathers contents and memories central to the understanding of the current Brazilian stage set design. With texts and pictures resulting from a extensive research, the book is divided into the following topics: Brazilian set design from its beginnings to the present day, scenographers and experiences prior to the 1940s, scenography decade by decade from the 1940s to the 1990s, scenography for festivals, exhibitions and research centers, the status of the professional scenographer and the most important Brazilian scenographers. Winner of the Jabuti Award 2014 in the Arts and Photography category. This ebook contains images that are best viewed on tablets

About the author

José Carlos Serroni, conhecido como J.C. Serroni, nasceu em São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, em 1950. Considerado um dos maiores cenógrafos brasileiros da atualidade, destaca-se por promover atividades voltadas para o conhecimento e a reflexão sobre cenografia no país. Desde cedo mostrou aptidão para as expressões artísticas que logo o conduziriam para a cenografia. Estudou e expôs trabalhos de pintura e gravura na mesma época em que se iniciou no teatro amador. Complementando essa formação artística e técnica, dedicou-se ao estudo de arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, onde concluiu o curso em 1977. Aluno de Flávio Império, estreia profissionalmente com a cenografia realizada para o infantil Souzalândia, de Augusto Francisco, em 1972. Entra, em seguida, para o departamento de cenografia da TV Cultura, sob a supervisão de Armando Ferrara, onde desenvolve de modo efetivo um contato com a multiplicidade cenográfica. Sua tese de encerramento de curso versa sobre a construção de edifícios teatrais, marcando este vínculo entre a cena e suas soluções arquitetônicas. Suas colaborações para produções são incontáveis, e ele próprio coloca em destaque Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare, direção Roberto Lage, 1979; Morte Acidental de Um Anarquista, de Dario Fo, direção Antônio Abujamra, numa produção da Companhia Estável de Repertório - CER, de Antonio Fagundes, em 1982; Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico, de Dario Fo, direção Antonio Abujamra, 1983; Hamlet, de William Shakespeare, direção de Marcio Aurelio, 1984; Madame Blavatski, de Plínio Marcos, direção Jorge Takla, 1985; Katastrophé, de Samuel Becket, direção Rubens Rusche, 1986; A Gaivota, de Anton Tchekhov, direção Francisco Medeiros, 1994; Dias Felizes, de Samuel Becket, direção Jacqueline Laurence, 1995. Para o Grupo TAPA cria a visualidade de As Raposas do Café, ganhando Prêmio Moliére, em 1990. Em 1994, recebe Prêmio Mambembe de melhor cenografia por Chimbirins e Chimbirons, e Prêmio Apetesp por Maria Borralheira, ambas texto e direção de Vladimir Capella, outro parceiro constante de trabalho. Esse trabalho leva-o à Quadrienal de Praga, na Tchecoslováquia (atual República Tcheca), em 1987, onde obtém destaque e reconhecimento internacional. Participa, igualmente, da 20a Bienal Internacional de São Paulo, montando uma sala muito elogiada. Novamente em Praga, em 1991, ocupa duas salas, ao lado da carnavalesca Rosa Magalhães, difundindo as cores, formas e inventividade das culturas populares brasileiras. Nas exposições seguintes em Praga obtém novos trunfos: a Triga de Ouro, em 1995, e medalha de ouro de Arquitetura Teatral, em 1999. Cria em 1999 o Espaço Cenográfico, um ateliê de amplas dimensões e dotado de todos os recursos técnicos. Um espaço de pesquisa e formação de novos cenógrafos, onde mantêm cursos e edita o boletim mensal Jornal do Espaço Cenográfico. Em 2002, publica ampla pesquisa, Teatros - Uma Memória do Espaço Cênico no Brasil, uma radiografia dos principais palcos do país. O livro traz informações sobre 892 casas de espetáculos, contemplando os 26 Estados e o Distrito Federal do país.

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