O crime chocou o país. Na hora de confessar o delito, Elize disse que matou porque estava sendo traída e vivia sob constante ameaça de ficar longe da filha. E usa o amor materno para justificar a brutalidade de seu ato.
“Não queria ser presa e ficar longe dela”, argumentou. Depois de matar o pai da sua filha, Elize iniciou uma saga para receber o perdão da menina. “Um dia, filha, quero te contar pessoalmente tudo o que aconteceu naquele apartamento. Mas, se você não me perdoar, eu entenderei”, escreveu. A menor, com 10 anos em 2021, já conhecia toda história da mãe assassina.
No documentário intitulado Elize Matsunaga – Era uma vez um crime (Netflix), a viúva fala do sentimento de ter dado um tiro na cabeça do marido, mas omite os detalhes brutais do esquartejamento. “Há segredos na vida que a gente leva para o túmulo”, anunciou na TV. Os segredos que Elize quer enterrar com a sua morte estão revelados nas páginas desta obra.