Lançada originalmente no final dos anos 1990, Náufragos, traficantes e degredados é o segundo volume da coleção Brasilis, que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares, inaugurando um estilo leve, crítico e divertido de contar a história de nosso país.
"O Brasil estava precisando de livros de história gostosos de ler. Achei fascinante." — FERNANDA TORRES, atriz
Os anos mais desconhecidos da história do Brasil são aqueles que se estendem da descoberta de Cabral, em abril de 1500, à expedição de Martim Afonso de Sousa, em 1531.
Repletas de drama, ação e aventura, essas três décadas são não apenas as mais misteriosas, mas também as mais intensas e movimentadas.
Tudo isso graças aos incríveis personagens que acabaram definindo os rumos da colônia: os náufragos, traficantes e degredados. A partir de diários de bordo, narrativas de viagem e fragmentos de cartas, este livro resgata a trajetória pessoal desses homens de reputação sombria e origem enigmática, à margem da história oficial.
Embora tenham vivido além dos limites, além da lei e aquém da ética, eles foram os primeiros brasileiros – no sentido literal da palavra.
Passados 500 anos, é hora de náufragos, traficantes e degredados serem reconhecidos pelo papel que desempenharam na construção do Brasil, ao conseguirem se aliar aos índios e conquistar poder político, intermediando o comércio com potências europeias.
Eduardo Bueno é escritor, jornalista, editor e tradutor. Com a coleção Brasilis, que reúne A viagem do descobrimento, Náufragos, traficantes e degredados, Capitães do Brasil e A coroa, a cruz e a espada, tornou-se o primeiro autor brasileiro a emplacar simultaneamente quatro títulos entre os cinco primeiros nas listas de mais vendidos dos principais jornais e revistas do país. Eduardo também traduziu 22 livros, sendo o principal deles o clássico On the Road – Pé na Estrada, de Jack Kerouac, que marcou o desembarque da “literatura beat” no Brasil, com 30 anos de atraso. Ao longo das décadas de 1980 e 1990, editou mais de 200 títulos, de autores brasileiros e estrangeiros, tendo colaborado com algumas das principais editoras brasileiras. Como jornalista, trabalhou nos principais veículos de comunicação, entre eles a Rede Globo, a TV Cultura, a TVE-RS e os jornais O Estado de S. Paulo e Zero Hora. Já dirigiu e estrelou um programa sobre história do Brasil no Fantástico, da TV Globo, e foi o primeiro apresentador do History Channel no Brasil. Eduardo Bueno ganhou dezenas de prêmios, dentre eles o Jabuti, em 1999, e a Ordem do Mérito Cultural, comenda concedida pelo Ministério da Cultura do governo federal.