A diferença do pequeno Reino da Sapiência com os demais reinos vizinhos estava nos valores e a filosofia de vida que o Rei Luiz III e a Rainha Suely adotaram para si e para os seus súditos. Os reinos vizinhos valorizavam as riquezas em ouro, prata e pedras preciosas e uma vida de consumo exagerado, incluindo bens materiais de alto valor. Mas, no Reino da Sapiência era diferente. Os valores maiores eram a sabedoria, o conhecimento e a cultura. Lá não havia ouro, prata e pedras preciosas e outros objetos de alto valor. Os súditos do reino não mantinham um estilo de vida em suas casas com base em um consumismo de bens materiais de alto valor. A Família Real e os súditos já tinham conhecimento que riquezas e bens materiais de valor não trazem a felicidade. Ao contrário, eles acreditavam que as riquezas e bens materiais de valor somente serviam para despertar a cobiça dos outros reinos, promovendo as guerras. E a cobiça dos criminosos, promovendo a violência. O Rei Luiz III sentia que precisava promover o casamento de sua única filha, a Princesa Arlete, para assegurar o nascimento de sucessores do reino. A Princesa Arlete concordou, mas com uma condição: se casar com o homem mais sábio do reino. Então, o Rei Luiz III promoveu uma competição para encontrar o súdito mais sábio do reino. E o vencedor foi uma surpresa para todos.