Nasceu no Rio de Janeiro em abril de 1940. Viveu ali 26 anos e, também ali se formou psicólogo na PUC. Eram tempos em que começavam a criar movimentos e centros de cultura popular. Participou intensamente de tudo aquilo e o que viveu então teve mais influência sobre suas ideias e práticas posteriores do que seu próprio curso. Porque queria ser mais um educador e um pesquisador do que propriamente um psicólogo, foi viver primeiro em Brasília e depois, por vários anos, em Goiânia. Em 1967, ingressou como professor na vida universitária, primeiro em Brasília (UnB), depois em Goiânia (UFG) e agora em Campinas (Unicamp). Tornou-se antropólogo, primeiro por conta própria e depois, por meio de cursos na UnB e na USP. Dedica-se hoje a estudos, aulas e pesquisas de antropologia social, mas, desde 1963, nunca deixou de participar do debate extrauniversitário dos movimentos e experiências de educação e cultura popular. Tudo o que escreveu até hoje, fora a poesia, são os meus relatórios de pesquisas de antropologia ou os livros entre a didática e a militância, dirigidos a educadores. Livros publicados pela Brasiliense: Os deuses do povo: uma introdução às religiões, Diário de campo: antropologia como alegoria, educação como cultura, Educação popular, identidade e etnia, Pesquisa participante, A questão política da educação popular, Repensando a pesquisa participante e, pela coleção Primeiros Passos, O que é educação, O que é folclore e O que é método Paulo Freire.