Elas não são deusas: histórias da carceragem feminina

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關於這本有聲書

“Martha Rocha faz a jornada helênica do inferno ao purgatório nos labirintos das memórias, suas e das internas. O paraíso esbarra nos muros e nas masculinidades. Martha convive, olhos nos olhos, com mulheres atravessadas pelos vazios e lacunas que escancaram o lugar dos nãos cotidianos. É o momento de parar, se olhar no espelho e perceber a forma real, despida das expectativas de perfeição, “elas não são deusas”, quando então o desejo de libertação se encontra com as águas formando um rio de esperança. O Olimpo pode existir do lado de fora dos muros.”

Paulo Baía

Sociólogo, cientista político e professor da UFRJ

 “Ser mulher num mundo de homens nunca foi fácil. Ser mulher num universo tão tradicionalmente masculino quanto a polícia, muito menos. Neste livro a ex-delegada Martha Rocha conta histórias de mulheres, entrelaçando a própria trajetória com narrativas de mulheres que, de um jeito ou de outro, marcaram seu percurso da Polícia à Política. Hoje deputada estadual, Martha mistura casos e memórias, combinando suas invenções a um estilo de escrita capaz de conferir leveza ali onde poderia haver apenas dor.”

Carla Rodrigues

Filósofa, feminista e professora da UFRJ

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“Elas não são deusas – histórias da carceragem feminina”, o primeiro livro de Martha Rocha, é uma obra de ficção que mexe com a emoção e nos mostra a vida como ela é.

Uma narrativa marcada por relatos de sonhos, angústias, alegrias e decepções de mulheres criminosas que a autora entrevistou numa antiga carceragem feminina do Rio.

A história de cada uma das detentas está permeada por experiências vividas por Martha Rocha em família ou na sua rotina como policial civil. O resultado é uma explosão de sentimentos potentes.

.... Sempre que penso na história dessas mulheres, penso no quanto elas me ajudaram a reorganizar minha vida, diz um trecho da obra.

關於作者

Primeira mulher na história a chefiar a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha nasceu em 30 de abril de 1959. Criada na Penha, bairro do subúrbio carioca, Martha é filha de pais portugueses, que deixaram uma pequena aldeia de Trás-os-Montes para tentar uma vida melhor no Brasil.

Filha do meio de três irmãos, Martha se formou professora, chegou a dar aulas para crianças, mas logo uma nova paixão apareceu na sua vida. Aos 23 anos, passou em um concurso público da Polícia Civil para trabalhar como escrivã, derrubando muros erguidos num ambiente profissional, até então, predominantemente masculino.

Sete anos depois, já formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, um novo sonho se realizou: foi aprovada no disputado concurso para ser delegada. Trabalhou em várias unidades e participou decisivamente do projeto de criação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.

Em 1993, com apenas três anos no cargo de delegada, Martha atingiu o seu primeiro feito inédito. Tornou-se, aos 33 anos, a primeira mulher a chefiar o Departamento Geral de Polícia Especializada. O órgão coordenava todas as delegacias especializadas, como, por exemplo, as de combate ao tráfico de drogas, ao roubo a banco e ao sequestro.

Em 2014, foi eleita pela primeira vez deputada estadual e, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, presidiu a Comissão de Segurança Pública. Em 2018, foi reeleita na Alerj e está à frente da Comissão de Saúde. Somando os dois mandatos, Martha Rocha é autora de mais de uma centena de leis.

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