A revolta de Atlas

· Editora Arqueiro
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Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.

Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.

Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.

Best-seller há mais de 50 anos, com mais de 11 milhões de exemplares vendidos no mundo, A revolta de Atlas desafia algumas das crenças mais arraigadas da sociedade atual. Sua mensagem transformadora conquistou uma legião de leitores e fãs: cada indivíduo é responsável por suas ações e por buscar a liberdade e a felicidade como valores supremos.

Classificações e resenhas

4,6
185 avaliações
J. Ricardo Simões
2 de julho de 2014
É um bom livro, mas com uma visão obviamente enviesada de alguém que fugia de um governo totalitário. Sua tônica é o objetivismo, onde A é A e ponto final, sem espaço para maiores divagações. Essa filosofia, em larga escala, falha miseravelmente (qualquer um que conheça o mínimo de física quântica sabe que A tem uma probabilidade de ser A) e a própria Rand não conseguiu levar o objetivismo ao cabo em sua vida (vide o epísódio 1 do documentário All Watched Over by Machines of Loving Grace). Traz boas reflexões para nossa vida. Por ser um romance filosófico, as vezes é maçante a forma com que ela repisa suas ideias, repetindo-as como mantras à exaustão. Mas o enredo também possui muitas reviravoltas e acontecimentos inesperados. Obra de leitura obrigatória para entender o moderno liberalismo americano.
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Guilherme Bride Fernandes
4 de setembro de 2024
História da carochinha como o pessoal "de direita" ama. Para quem acredita em coisas como "se meu patrão pagar menos imposto vai aumentar meu salário". 😉
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Elizeu Oliveira
1 de maio de 2014
E tempos de governos de esquerda, podemos ver claramente a reprodução do pensamento expresso no romance de Ayn Rand, nas doutrinas partidárias de diversos grupos políticos, evidenciando o fim do estado de direito, o fim da propriedade, o fim da iniciativa progressista, enfim, o fim do desenvolvimento.
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Sobre o autor

AYN RAND nasceu em 1905, em São Petersburgo, na antiga Rússia czarista. Precoce e determinada, aos 9 anos decidiu que seria autora de livros de ficção e acabou se tornando uma das escritoras mais influentes dos Estados Unidos.A fim de escapar da Revolução Russa, em 1917, mudou-se com os pais para a Crimeia. No entanto, após a vitória dos comunistas, o estabelecimento comercial de seu pai foi confiscado, e sua família passou fome.Na escola, ficou muito impressionada com as aulas de história americana e considerou os Estados Unidos o modelo de nação em que os homens poderiam ser livres, princípio presente em toda a sua obra.Ao retornar da Crimeia, foi estudar Filosofia e História na Universidade de Petrogrado, onde se formou em 1924.Em 1925, obteve permissão para visitar parentes nos Estados Unidos. Embora tenha informado às autoridades soviéticas que sua estada em território americano seria breve, nunca mais voltou à Rússia.We the Living é sua obra mais autobiográfica, baseada nos anos em que viveu sob o regime comunista em sua terra natal. A nascente apresenta o herói típico de Ayn Rand: o homem idealista, que tem a felicidade como objetivo moral de sua vida, a realização produtiva como atividade mais nobre e a razão como seu único princípio absoluto.Porta-voz do individualismo, Ayn acreditava que o homem nasce livre e pode fazer o que desejar. Ateia e opositora ferrenha do socialismo e de outras formas de coletivismo, sempre defendeu o indivíduo contra o Estado e qualquer tipo de divindade ou religião que o obrigue a abrir mão de seus direitos em favor do bem público.Em 1957, publicou sua última obra de ficção, A revolta de Atlas – cujo título original é Atlas Shrugged. Neste livro, a grande realização de sua carreira, Ayn Rand foi brilhante ao transformar sua filosofia em uma história de mistério, combinando elementos da ética, da metafísica, da política, da economia e até da ficção científica.

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