Cancioneiro Alegre - I: Volume 1

¡ Ediçoes Vercial
āĻ‡-āĻŦā§āĻ•
324
āĻĒā§ƒāĻˇā§āĻ āĻž

āĻāĻ‡ āĻ‡-āĻŦā§āĻ•ā§‡āĻ° āĻŦāĻŋāĻˇā§Ÿā§‡

Esta ideia de um Cancioneiro Alegre sugeriu-a ao comentador um formoso livro escocÃĒs intitulado The Book of Humours Poetry, impresso recente e primorosamente em Edimburgo. É leitura variada, deliciosa, ridentíssima sempre, nÃŖo das casquinadas que nos distinguem tristemente entre os animais, mas do sentir íntimo de contentamento quando vemos bem solfejada nos versos a prosa ridícula das nossas esquipaçÃĩes.

Ambicionei patrioticamente ver assim um livro de poetas portugueses e brasileiros; mas logo me assaltou a contrariedade de que o poeta, em Portugal principalmente, por via de regra, desabrocha os seus botÃĩes de flor às lÃĄgrimas da aurora – nasce a chorar; e, se chega a adulto e secou os prantos, Ê porque foi despachado – arranjou-se; e, enquanto o nÃŖo arranjam melhor, chora em prosa no seio do deputado amigo, em memoriais plangentes, que entram como sudÃĄrios na pasta do ministro. Se o ministro jÃĄ trovou como Serpa, ou Andrade Corvo, Mendes Leal, TomÃĄs Ribeiro, ou Couto Monteiro, o poeta, mais hoje ou mais amanhÃŖ, se for de pouco sustento, pode contar que sobreviverÃĄ ao seu despacho e enxugarÃĄ as pÊrolas dos seus olhos ao plastron do ministro como HorÃĄcio limpava as suas remelas às tapeçarias do monopÃŗdio de Mecenas.

Entrei a inventariar na minha estante de poetas uns que tinham perecido de amores fulminantes e outros de anemia, antes de chegarem ao capitÃŗlio de verificadores de alfÃĸndega, de escriturÃĄrios da Fazenda e ministros da coroa. Esses pouco me deram. Pertenciam à quadra ominosa do sentimentalismo. Estavam mortos para todos os efeitos.

 

āĻ‡-āĻŦā§āĻ•ā§‡ āĻ°ā§‡āĻŸāĻŋāĻ‚ āĻĻāĻŋāĻ¨

āĻ†āĻĒāĻ¨āĻžāĻ° āĻŽāĻ¤āĻžāĻŽāĻ¤ āĻœāĻžāĻ¨āĻžāĻ¨āĨ¤

āĻĒāĻ āĻ¨ āĻ¤āĻĨā§āĻ¯

āĻ¸ā§āĻŽāĻžāĻ°ā§āĻŸāĻĢā§‹āĻ¨ āĻāĻŦāĻ‚ āĻŸā§āĻ¯āĻžāĻŦāĻ˛ā§‡āĻŸ
Android āĻāĻŦāĻ‚ iPad/iPhone āĻāĻ° āĻœāĻ¨ā§āĻ¯ Google Play āĻŦāĻ‡ āĻ…ā§āĻ¯āĻžāĻĒ āĻ‡āĻ¨āĻ¸ā§āĻŸāĻ˛ āĻ•āĻ°ā§āĻ¨āĨ¤ āĻāĻŸāĻŋ āĻ†āĻĒāĻ¨āĻžāĻ° āĻ…ā§āĻ¯āĻžāĻ•āĻžāĻ‰āĻ¨ā§āĻŸā§‡āĻ° āĻ¸āĻžāĻĨā§‡ āĻ…āĻŸā§‹āĻŽā§‡āĻŸāĻŋāĻ• āĻ¸āĻŋāĻ™ā§āĻ• āĻšā§Ÿ āĻ“ āĻ†āĻĒāĻ¨āĻŋ āĻ…āĻ¨āĻ˛āĻžāĻ‡āĻ¨ āĻŦāĻž āĻ…āĻĢāĻ˛āĻžāĻ‡āĻ¨ āĻ¯āĻžāĻ‡ āĻĨāĻžāĻ•ā§āĻ¨ āĻ¨āĻž āĻ•ā§‡āĻ¨ āĻ†āĻĒāĻ¨āĻžāĻ•ā§‡ āĻĒā§œāĻ¤ā§‡ āĻĻā§‡ā§ŸāĨ¤
āĻ˛ā§āĻ¯āĻžāĻĒāĻŸāĻĒ āĻ“ āĻ•āĻŽā§āĻĒāĻŋāĻ‰āĻŸāĻžāĻ°
Google Play āĻĨā§‡āĻ•ā§‡ āĻ•ā§‡āĻ¨āĻž āĻ…āĻĄāĻŋāĻ“āĻŦā§āĻ• āĻ†āĻĒāĻ¨āĻŋ āĻ•āĻŽā§āĻĒāĻŋāĻ‰āĻŸāĻžāĻ°ā§‡āĻ° āĻ“ā§Ÿā§‡āĻŦ āĻŦā§āĻ°āĻžāĻ‰āĻœāĻžāĻ°ā§‡ āĻļā§āĻ¨āĻ¤ā§‡ āĻĒāĻžāĻ°ā§‡āĻ¨āĨ¤
eReader āĻāĻŦāĻ‚ āĻ…āĻ¨ā§āĻ¯āĻžāĻ¨ā§āĻ¯ āĻĄāĻŋāĻ­āĻžāĻ‡āĻ¸
Kobo eReaders-āĻāĻ° āĻŽāĻ¤ā§‹ e-ink āĻĄāĻŋāĻ­āĻžāĻ‡āĻ¸ā§‡ āĻĒāĻĄāĻŧāĻ¤ā§‡, āĻ†āĻĒāĻ¨āĻžāĻ•ā§‡ āĻāĻ•āĻŸāĻŋ āĻĢāĻžāĻ‡āĻ˛ āĻĄāĻžāĻ‰āĻ¨āĻ˛ā§‹āĻĄ āĻ“ āĻ†āĻĒāĻ¨āĻžāĻ° āĻĄāĻŋāĻ­āĻžāĻ‡āĻ¸ā§‡ āĻŸā§āĻ°āĻžāĻ¨ā§āĻ¸āĻĢāĻžāĻ° āĻ•āĻ°āĻ¤ā§‡ āĻšāĻŦā§‡āĨ¤ āĻŦā§āĻ¯āĻŦāĻšāĻžāĻ°āĻ•āĻžāĻ°ā§€āĻ° āĻ‰āĻĻā§āĻĻā§‡āĻļā§āĻ¯ā§‡ āĻ¤ā§ˆāĻ°āĻŋ āĻ¸āĻšāĻžā§ŸāĻ¤āĻž āĻ•ā§‡āĻ¨ā§āĻĻā§āĻ°āĻ¤ā§‡ āĻĻā§‡āĻ“ā§ŸāĻž āĻ¨āĻŋāĻ°ā§āĻĻā§‡āĻļāĻžāĻŦāĻ˛ā§€ āĻ…āĻ¨ā§āĻ¸āĻ°āĻŖ āĻ•āĻ°ā§‡ āĻ¯ā§‡āĻ¸āĻŦ eReader-āĻ āĻĢāĻžāĻ‡āĻ˛ āĻĒāĻĄāĻŧāĻž āĻ¯āĻžāĻŦā§‡ āĻ¸ā§‡āĻ–āĻžāĻ¨ā§‡ āĻŸā§āĻ°āĻžāĻ¨ā§āĻ¸āĻĢāĻžāĻ° āĻ•āĻ°ā§āĻ¨āĨ¤