Trata-se da defesa contundente da Ditadura do Proletariado como instrumento para vencer a guerra contra a burguesia.
A obra se divide em dez capítulos e critica os comunistas de esquerda da Alemanha, acusando-os de querer separar os chefes revolucionários da massa – contrapondo a ditadura das massas a uma suposta ditadura dos chefes. Lênin censura particularmente alguns esquerdistas alemães por considerarem os partidos políticos inúteis. Segundo Lênin, "negar a necessidade do Partido e da disciplina partidária (...) equivale a desarmar completamente o proletariado, em proveito da burguesia".
“Por tudo isso, a ditadura do proletariado é necessária, e a vitória sobre a burguesia torna-se impossível sem uma guerra prolongada, tenaz, desesperada, mortal; uma guerra que exige serenidade, disciplina, firmeza, inflexibilidade e uma vontade única.”