Dentre os questionamentos, a quantidade e a frequência das medições são as mais recorrentes. A NR-9 estabelece que, pelo menos uma vez por ano, deve-se realizar análise global do PPRA. Sendo assim, a maioria dos profissionais entendem que essa análise inclui a realização da avaliação dos riscos ambientais. Ora, essa estratégia não é correta, pois todas as medições serão sempre realizadas no mesmo período. Já a NR-22 determina a quantidade de medição de poeira mineral em função do tamanho do grupo, no entanto, não estabelece o critério de tratamento estatístico dos dados.
Na legislação brasileira apenas a Instrução Normativa n. 01/95, do MTE, define a estratégia de avaliação incluindo o tratamento estatístico dos dados quanto ao agente químico benzeno.
Acreditamos que esta obra preencherá a lacuna existente a respeito do tema, pois aborda a matéria de maneira objetiva e didática.
A determinação do risco da exposição aos agentes ambientais com apenas uma medição quantitativa não é recomendada, vez que existem muitas variáveis que podem afetar os resultados, tais como: demanda diária de produção; máquinas e equipamentos em manutenção; variações das concentrações ou intensidade ao longo do tempo; erros de calibração, coletas e análises químicas; condições climáticas, entre outros. Desse modo, é fundamental definir a estratégia de avalição, incluindo o tratamento estatístico dos dados.
No primeiro capítulo, apresen-tamos algumas noções básicas sobre estatística, de forma a facilitar a compreensão e sua aplicação na higiene ocupacional. Nos demais capítulos, foram abordadas as estratégias de avaliação e os tratamentos estatísticos dos agentes químicos e físicos.
Sumário:
Introdução
CAPÍTULO I - NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA
1. Média
1.1. Média aritmética
1.2. Média ponderada
1.3. Média geométrica
1.4. Moda
1.5. Mediana
1.6. Amplitude total
1.7. População ou universo
1.8. Amostra
1.9. Variância
1.10. Desvio padrão
1.11. Coeficiente de variação
1.12. Erro padrão da amostra
2. Probabilidades
2.1. Distribuição normal
2.2. Distribuição student
2.3. Distribuição logaritmo normal
3. Limite de confiança ou intervalo de confiança
CAPÍTULO II - DEFINIÇÕES DOS PARÂMETROS UTILIZADOS NAS AVALIAÇÕES AMBIENTAIS
1. Reconhecimento/caracterização
2. Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)
3. Exposição de maior risco
4. Ciclo de exposição
5. Limite de tolerância
6. Nível de ação
7. Avaliação dos riscos ambientais
8. Monitoramento
9. Avaliação pessoal (ou individual)
10. Avaliação ambiental ou em ponto fixo
11. Análise laboratorial
12. Instrumentos/calibração
13. Ruído
13.1. O Leq (Equivalent Level) ou Lavg (Average Level)
13.2. TWA ( Time Weighted Average)
13.3. NEN (Nível de Exposição Normalizado)
14. Vibração
14.1. are ou AEQ
14.2. aren
14.3. VDVR
15. Calor
15.1. IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo)
15.2. Média ponderada
16. Parâmetros agentes químicos
16.1. Volume amostrado (m3)
16.2. Concentração
16.3. Concentração em Parte Por Milhão — PPM
16.4. Conversão das fórmulas
16.5. Concentração média ponderada
16.6. Concentração relativa ou índice de concentração
16.7. Brief & scala
16.8. Coleta
16.9. Amostragem
16.9.1. Amostra instantânea e amostra curta duração
16.9.2. Amostra contínua
16.9.3. Amostragens conforme NIOSH (1997)
CAPÍTULO III - ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
1. Reconhecimento dos riscos
2. Grupo homogêneo de exposição
3. Tamanho da amostra
4. Tipos de amostragem
4.1. Amostragem única durante toda a jornada de trabalho
4.2. Amostragem consecutiva durante toda a jornada
4.3. Amostragem única em tempo parcial da jornada
4.4. Amostragem consecutiva em tempo parcial
4.5. Amostragem aleatória durante a jornada
4.6. Amostragem de curta duração
5. Limites de confiança
5.1. Critério NIOSH
5.1.1. Limites de confiança inferior e superior
5.1.2. Testes de conformidade
5.2. Critério da AHIA e outros critérios
5.2.1. Limites de confiança distribuição normal
5.2.2. Limites de confiança distribuição log-normal
6. Probabilidade da exposição ao risco
6.1. Critério NIOSH
6.2. Critérios da UNE 689 e NTP 554
7. Frequência de monitoramento
7.1. Instrução normativa 01/95 do MTE
7.2. Portaria SEPRT n. 6.734, de 10/03/2020 — NR-7
7.3. A norma UNE-EN 689
7.4. NIOSH (1977) e OSHA
7.5. AIHA (2006)
7.6. FUNDACENTRO
CAPÍTULO IV - ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO DE AGENTES FÍSICOS
1. Definição do GHE
2. Ruído
2.1. Critério NTP 270
2.2. Critério AIHA
3. Vibraçã
4. Calor
5. Considerações finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Palavras-Chave: LTr, LTR, Editora, Jurídica, Trabalhista, Direito do Trabalho, Direito Trabalhista, Reforma Trabalhista, Direito, Processo do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Legislação, Doutrina, Jurisprudência, Leis, Lei, Trabalho, CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, Livro, Jurídico, ABDT, Academia Brasileira de Direito do Trabalho, Revista, LTRED
APÊndICE
Tuffi Messias Saliba (Obras publicadas pelo autor):
- Insalubridade e Periculosidade - Aspectos Técnicos e Práticos - (17ª edição) - LTr - São Paulo;
- Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA (10ª edição) - LTr - São Paulo;
- Manual Prático de Avaliação e Controle de Calor (8ª edição) - LTr - São Paulo;
- Manual Prático de Avaliação e Controle de Ruído (11ª edição) - LTr - São Paulo;
- Manual Prático de Avaliação e Controle de Gases e Vapores - (7ª edição) - LTr - São Paulo;
- Legislação de Segurança e Saúde do Trabalho (13ª edição) - LTr - São Paulo;
- Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional (8ª edição) - LTr - São Paulo;
- Manual Prático de Avaliação e Controle de Vibração - PPRA - (5ª edição) - LTr - São Paulo;
- Aposentadoria Especial (6ª edição) - LTr - São Paulo;
- Estratégia de Avaliação dos Riscos Ambientais e Tratamento Estatístico dos Dados (2ª edição) - LTr - São Paulo;
- Jurisprudência de Insalubridade, Periculosidade, Acidentes e Doenças do Trabalho e Prova Pericial - Comentadas e Anotadas (2ª edição) - LTr - São Paulo.