O artigo aborda o aumento global das doenças cardiovasculares, destacando a Síndrome Coronariana Aguda (SCA) como uma das principais causas de morte, com ênfase no Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Fatores de risco, tanto modificáveis quanto não modificáveis, são discutidos, incluindo a desigualdade socioeconômica e os desafios de acesso aos serviços de saúde. A introdução da Linha de Cuidado do IAM no Brasil em 2011 visa melhorar o atendimento e reduzir a mortalidade. O estudo tem como objetivo identificar o perfil da mortalidade hospitalar por IAM no Brasil e regiões federativas, de 2006 a 2016.Na metodologia, é realizado um estudo quantitativo e exploratório, utilizando dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A coleta de dados ocorreu em novembro de 2018, analisando óbitos por IAM em diferentes faixas etárias, gênero e regiões.Os resultados revelam uma predominância de mortalidade masculina em todas as regiões, destacando a região Norte e Centro-Oeste com as maiores taxas. A faixa etária de 70 a 79 anos apresenta o maior número de óbitos. A região Sudeste lidera em mortalidade, seguida pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. O estudo aponta para a necessidade de políticas públicas que facilitem o acesso à atenção primária em saúde como forma de reduzir fatores de risco e melhorar a qualidade de vida.