O contador de histórias: Cenas escolhidas

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Jorge Amado foi um grande contador de histórias - era assim que ele gostava de se definir. Partindo de cenários variados, geralmente ambientados em sua Bahia encantada, o autor criou enredos sempre inesperados, amarrados de maneira inusitada, muitas vezes com humor e irreverência, prendendo totalmente a atenção do leitor. Foram mais de trinta romances, que ganharam adaptações para teatro, televisão e cinema, provavelmente por conta da força de seus enredos, pelos diálogos vívidos dos personagens e o domínio na arte de interromper a narrativa em momentos cruciais, a chamada "técnica de virada". Apesar de ser um dos maiores escritores de todos os tempos, Jorge Amado sonhava ser diretor de cinema. Para homenagear esse amante da sétima arte, Heloisa Prieto selecionou sequências narrativas, fragmentos, descrições de personagens, diálogos e cenários, montando esta antologia como um verdadeiro trailer de cinema. São doze cenas inesquecíveis, de todas as fases da carreira do autor - um convite saboroso a futuros mergulhos em suas obras.

Acerca del autor

Nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, filho de João Amado de Faria e Eulália Leal. Aos dois anos, a família mudou-se para Ilhéus, onde o menino passou a infância e viveu experiências que marcariam sua literatura: a vida no mar, o universo da cultura do cacau e as disputas por terra. Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Na década de 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou direito e travou contato com artistas e intelectuais de esquerda, como Raul Bopp, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Vinicius de Moraes e José Lins do Rego. Estreou com o romance O país do Carnaval (1931). Durante o Estado Novo (1937-45), devido à sua intensa militância política, sofreu censuras, perseguições e chegou a ser detido algumas vezes. Foi eleito deputado federal pelo PCB em 1945. Entre os projetos de lei de sua autoria, estava o que instituía a liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, conheceu Zélia Gattai, com quem se casou, teve dois filhos, João Jorge e Paloma, e viveu até os últimos dias. Nas décadas de 1940 e 50, viajou pela América Latina, Leste Europeu e União Soviética. Escreveu então seus livros mais engajados, como a biografia de Luís Carlos Prestes e a do poeta Castro Alves, além da trilogia Os subterrâneos da liberdade. Rompeu com o PCB nos anos 1950. A partir de então, sua literatura passou a dar mais relevo ao humor, à sensualidade, à miscigenação e ao sincretismo religioso, em livros como Gabriela, cravo e canela (1958), Tenda dos Milagres (1969), Tieta do Agreste (1977). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1961, e ganhou prêmios importantes da literatura em língua portuguesa, como o Camões (1995), o Jabuti (1959 e 1997) e o do Ministério da Cultura (1997). A partir da década de 1980, passou a viver entre Salvador e Paris. Sua obra está publicada em mais de cinquenta países e foi adaptada com sucesso para o rádio, o cinema, a televisão e o teatro, transformando seus personagens em parte indissociável da vida brasileira. Jorge Amado morreu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.

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