O livro é um modelo exemplar de pesquisa que relaciona processos de constituição da subjetividade e estrutura social. Se o amor é uma construção social, o racismo também é. A fim de demonstrar essa hipótese, Lia Schucman se “eleva” aos indivíduos que integram as famílias entrevistadas, dando-lhes voz para que contem suas histórias, o que evidencia como a conexão afetiva, apesar de suas particularidades, é perpassada pelo racismo.